Luta contra a violência à mulher demanda trabalho educativo

Elas queriam assegurar a reformulação do Código Penal e dar maior visibilidade aos casos de espancamentos, constrangimentos, estupros, assassinatos, entre outras formas de violência, geralmente causados por seus companheiros e parentes próximos.  

Vários movimentos parecidos surgiram em outras cidades brasileiras, fortalecendo cada vez mais a proposta. A partir de 1985 começam a surgir as Delegacias Especializadas em Crimes contra a Mulher, bem como se inicia um trabalho socioeducativo para combater as raízes culturais desta violência. Para exaltar esta iniciativa emancipadora e de grande importância para a qualidade de vida e segurança da mulher, o dia 10 de outubro foi instituído como o Dia Nacional da Luta Contra a Violência à Mulher.

Sobre este tema, a EdUFSCar conta com o livro O empoderamento da família para enfrentar a violência doméstica (28 páginas, R$ 16,00), de Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, Ricardo da Costa Padovani e Rachel de Faria Brino, que resulta da premiação do concurso Práticas Exemplares que incorporem uma Perspectiva de Igualdade, de Gênero e Etnia entre Homens e Mulheres na área de Saúde, em 2009, organizado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS/OMS), no Departamento de Gênero, Etnia e Saúde e no Departamento de Saúde de Populações Indígenas para celebrar o Dia Internacional da Mulher. 

De um total de 44 experiências de 19 países da região, a experiência apresentada pelo Laboratório de Análise da Violência Prevenção (LAPREV) do Departamento de Psicologia, em conjunto com a Unidade Saúde-Escola da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi selecionada como uma prática exemplar. O objetivo desta publicação consiste em descrever as práticas de ensino, pesquisa e extensão envolvendo a mulher vítima de violência, crianças vitimizadas e homens que agridem suas parceiras.

Mais informações sobre os livros publicados pela EdUFSCar estão disponíveis no site www.editora.ufscar.br