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Tecnologia viabiliza construção de órgãos bioartificiais
Dec 14, 2015
Biotecnologistas detalham técnica de bioimpressão de estruturas biológicas
O desgaste natural dos sistemas orgânicos, bem como a incidência de doenças e lesões diversas, leva a uma crescente demanda por substituição de órgãos e tecidos. Tudo isso, somado à baixa disponibilidade e incompatibilidade de doadores, contribui para manter a espera por transplantes em níveis elevados. Uma alternativa para mudar essa situação é a implementação de estruturas artificiais e bioartificiais. Os biotecnologistas Nadja Fernanda Gonzaga Serrano, José Dalton Cruz Pessoa e Cristina Paiva de Sousa apresentam em Bioimpressão aplicada à biotecnologia, lançamento da EdUFSCar, uma visão geral desta tecnologia que permite a construção da rede vascular necessária à manutenção das atividades biológicas celulares.
O texto aborda como os órgãos bioartificiais podem ser construídos a partir da matriz de um órgão humano, utilizando como suporte estruturas biocompatíveis, e apresenta estudos com animais que já têm demonstrado a viabilidade da técnica para aplicações terapêuticas. Também alerta que a aplicabilidade de dispositivos artificiais é limitada, pois implica o uso temporário devido ao elevado risco de rejeição.
Os autores evidenciam, em seis capítulos, dados e informações sobre a demanda de órgãos para transplantes e sua fabricação artificial e bioartificial; expõem as técnicas, a complexidade da microarquitetura tecidual, as fases sequenciais da técnica de bioimpressão, bem como resgatam estudos in vivo, que mostram a viabilidade da implantação de tecido bioimpresso, assim como as vantagens e áreas de sua aplicação. Por fim, elencam as empresas atuantes no mercado e fazem suas considerações sobre o assunto.
Segundo os autores, devido às características intrínsecas da bioimpressão, há uma ampla área de aplicabilidade para estruturas e órgãos bioimpressos, cujos estudos têm demonstrado viabilidade técnica para aplicações terapêuticas e promissoras perspectivas para quem necessita de doação de órgãos.
Sobre os autores – Nadja Fernanda Gonzaga Serrano é formada em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É microbiologista com experiência na produção de peptídeos biologicamente ativos e proteínas através de processos de fermentação, com ênfase também em bioensaios in vitro contra bactérias patogênicas e fungos. Possui doutorado em Biotecnologia e é pós-doutoranda na Embrapa e UFSCar.
José Dalton Cruz Pessoa é graduado em Física Teórico-Experimental e mestre em Física Aplicada, ambos pela USP. Doutor em Ciências pela UFSCar, com MBA pela FGV em Gestão de Empresas, é pesquisador da Embrapa Instrumentação desde 1989 e orientador no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da UFSCar.
Cristina Paiva de Sousa é graduada em Enfermagem, com especialização em Saúde Pública e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, ambos pela Universidade Federal da Paraíba. Seu doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia) foi realizado na Universidade de São Paulo e o pós-doutorado na Université de Montréal, Canadá. É professora associada III, da UFSCar e pesquisadora colaboradora da Université de Montréal.
Título: Bioimpressão aplicada à biotecnologia
Autores: Nadja Fernanda Gonzaga Serrano, José Dalton Cruz Pessoa e Cristina Paiva de Sousa
Número de páginas: 47
Formato: 21,5 x 27,5 cm
Preço: R$ 14,00
ISBN: 978-85-7600-403-5
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