Jovens refletem sobre o planejamento de São Paulo e Brasília

A definição do plano cartesiano é usada em diferentes representações. Para colocar na prática essa concepção, compreendendo melhor o conteúdo e abrindo discussões para além da matemática, os alunos do 7º ano da Escola Santi estudam o plano cartesiano ao aplicá-lo nos mapas das cidades de São Paulo e Brasília.

No final de junho, segundo a professora de matemática Claudia Paulino Policicio, os estudantes começaram o estudo de mapas e planos. “No início de agosto, montamos o mapa dos arredores da escola e cada aluno colocou um cata-vento próximo ao lugar onde mora”, conta. O cata-vento foi feito durante o primeiro dia de aula como uma dinâmica de apresentação para os alunos e a professora. “Fizemos a dobradura juntos, todos colocaram seu nome e relacionamos o seu funcionamento com o de nossas aulas.”

Após essa etapa, ocorreu uma discussão de como havia ficado o mapa e se ele era ou não um plano cartesiano. “Os alunos pensaram, discutiram muito e concluíram que não poderíamos dizer que aquele mapa era um plano cartesiano”, diz a educadora. “A partir daí começamos a refletir sobre as cidades planejadas como Brasília e chegamos à conclusão que essas cidades planejadas seguem mais diretamente as definições de plano cartesiano”, afirma. Claudia analisa, porém, que Brasília já cresceu muito e está cada vez mais distante do projeto inicial planejado. Por isso, os educandos analisaram o mapa inicial da capital brasileira.

De acordo com a professora, essa estratégia demonstra ser bastante efetiva, pois os jovens observam na prática a utilidade do plano cartesiano, instigando a curiosidade do grupo. “Quando aplicamos o conteúdo estudado à realidade, os alunos veem significado naquilo e começam a pensar mais sobre o tema, ter mais curiosidade e participar das aulas e discussões”, finaliza.

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