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Jovens se mobilizam no combate à dengue
Jun 15, 2015
Mesmo com a queda dos casos de dengue, a doença não está controlada. É o que aponta a Prefeitura de São Paulo. Até agora a cidade já registrou 57.794 pessoas infectadas, contra 29.011 no ano passado. Houve 14 mortes provocadas pela doença em 2014 na cidade e neste ano, já são 13.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, algumas medidas devem ser adotadas para evitar a propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, principalmente relacionadas aos cuidados com os locais que podem acumular água e servir de criadouro.
A escola tem um papel importante, ao provocar reflexões e prover informações relacionadas ao vírus, além de incitar a opinião e o pensamento crítico sobre um assunto da atualidade. Assim, os alunos do 7° ano do Ensino Fundamental da Escola Santi realizaram pesquisa e discussão sobre a dengue, com a orientação do professor de Ciências Naturais, Stefan Bovolon.
Durante a atividade, os alunos foram divididos em grupos e pesquisaram notícias em sites de jornais, órgãos públicos, instituições de saúde e revistas científicas, sobre temas como o surto em São Paulo, a mudança genética do mosquito, o desenvolvimento de vacina contra a dengue e sobre o atendimento do sistema de saúde aos pacientes.
Após a pesquisa, os jovens
socializaram as informações coletadas e levantaram dúvidas aos colegas e ao
professor. “Atividades como essa permitem que os alunos façam conexões
importantes com a realidade, como relacionar o aumento dos casos de dengue com
a crise hídrica, já que as pessoas começaram a acumular água em locais
desprotegidos”, explica Bovolon.
O professor conta que a experiência também serve para tornar os alunos conscientes sobre a prevenção da doença e os impactos na saúde e economia que ela pode causar. “Lembro meus pais para tomarem cuidado quando vão regar as plantas, para não correr o risco de acumular água e colocar nossa família e os vizinhos em risco”, conta a aluna Ana Carolina Falcão.
Armadilha contra o mosquito
No evento “Santi de portas abertas para a comunidade: água, uso consciente”, os alunos também realizaram uma ação contra a dengue: a construção de uma armadilha do mosquito transmissor.
A supervisora administrativa da Escola Santi, Naila Oliveira orientou os pais e alunos presentes na ocasião a construírem a “mosquitérica”, neologismo para mosquiteira genérica batizado em 2004 pelo criador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maulori Cabral.
Ela soube da existência da engenhoca por meio de seu filho Ariel, aluno do 4° ano da escola, quando ele realizou um passeio como escoteiro. Desde então, a supervisora passou a construir a armadilha para amigos e familiares. Clique aqui e confira o passo a passo para a construção da mosquitérica.
Mais informações sobre a Escola Santi estão disponíveis no site: www.escolasanti.com.br
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