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Análise da frágil fronteira entre a tradução e a adaptação como espaço onde o discurso é con
Mar 03, 2006
As relações entre tradução e adaptação, tema ainda pouco desenvolvido no Brasil, é o foco de Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling, que a Editora UNESP acaba de lançar. A reflexão de Lauro Maia Amorim não apenas apresenta e discute as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas também a sua relação inevitável com a prática tradutória. Ou seja, “inter-relaciona fatores de caráter institucional e discursivo para se compreender a complexidade das relações entre tradução e adaptação em seu contexto teórico e social”.
As relações entre tradução e adaptação, tema ainda pouco desenvolvido no Brasil, é o foco de Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling, que a Editora UNESP acaba de lançar. A reflexão aqui não apenas apresenta e discute as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas também a sua relação inevitável com a prática tradutória. Ou seja, “inter-relaciona fatores de caráter institucional e discursivo para se compreender a complexidade das relações entre tradução e adaptação em seu contexto teórico e social”.
Lauro Maia Amorim explora os complexos aspectos que formam a própria idéia de tradução na contemporaneidade, avaliando a questão da identidade da tradução face a “outras formas de reescritura”. A reflexão das relações entre tradução e adaptação se dá sobre os limites em que essas reescrituras se inscrevem, avaliando o modo como suas fronteiras são concebidas no discurso de tradutores, adaptadores e teóricos da tradução. Neste trabalho, são utilizadas as reescrituras brasileiras das obras Alice in Wonderland, de Lewis Carroll, e Kim, de Rudyard Kipling. No primeiro caso, analisam-se as traduções de Sebastião Uchoa Leite, Ana Maria Machado, Fernanda Lopes de Almeida e a adaptação de Nicolau Sevcenko; no segundo, a tradução de Monteiro Lobato e a adaptação de Eliana Sabino.
Esta ampla pesquisa que se materializa em Tradução e adaptação também “questiona o gesto problemático de se conceber a ‘tradução’ como uma identidade una e indivisível em oposição à ‘adaptação’, como uma escritura exterior à prática tradutória”. Ressalte-se, porém, que as noções de tradução e adaptação são tratadas de modo diferenciado, entendendo-se que os dois termos “envolvem pressupostos e expectativas diferentes – geralmente cristalizados – junto aos leitores em geral”. Sem buscar uma explicação universal, Amorim sistematiza conceitualmente as diferenças e semelhanças entre traduzir e adaptar e explora a móvel região fronteiriça entre tradução e adaptação, “analisando o espaço do discurso em que essas fronteiras são concebidas”.
Sobre o autor – Lauro Maia Amorim é mestre em Lingüística Aplicada pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP, câmpus de São José do Rio Preto – SP. É docente do curso de bacharelado em Letras da Unilago (União das Faculdades dos Grandes Lagos), na mesma cidade.
Título: Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling
Autor: Lauro Maia Amorim
Número de páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 38
ISBN: 85-7139-618-3
Data de publicação: 2006
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