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A luta pela terra e questão da identidade do campesinato brasileiro

Nov 09, 2006

A busca por um pedaço de chão por parte dos trabalhadores rurais gera grandes conflitos e abre espaço para a discussão sobre a legitimidade da luta pela posse, os meios empregados e a estratégia violenta de defesa empregada pelos proprietários de terra. Em (re) criação do campesinato, identidade e distinção, lançamento da Editora UNESP, Rosemeire Aparecida Almeida revela os aspectos centrais da luta pela terra no estado do Mato Grosso do Sul, marcado no ano 2000 pela presença de quase cem assentamentos e 109 acampamentos, localizados em diversos municípios.

A luta pela terra e questão da identidade do campesinato brasileiro

A luta pela terra e questão da identidade do campesinato brasileiro

A busca por um pedaço de chão por parte dos trabalhadores rurais gera grandes conflitos e abre espaço para a discussão sobre a legitimidade da luta pela posse, os meios empregados e a estratégia violenta de defesa empregada pelos proprietários de terra. Em (re) criação do campesinato, identidade e distinção, lançamento da Editora UNESP, Rosemeire Aparecida Almeida revela os aspectos centrais da luta pela terra no estado do Mato Grosso do Sul, marcado no ano 2000 pela presença de quase cem assentamentos e 109 acampamentos, localizados em diversos municípios.

Geógrafa de formação, Rosemeire sustenta sua abordagem na lógica marxista de compreensão do processo de territorialização como componente inerente da (re)criação camponesa. Ao pensar a reprodução camponesa como uma relação não-capitalista, a autora procura situá-la no conjunto das contradições do capital. Ou seja, os camponeses interferem, resistem e criam estratégias para escapar das necessidades do capital que tem na sujeição da renda da terra o seu filão de produção do capital. Para estudar esta questão, Rosemeire partiu da compreensão triádica de que a família, o trabalho e a terra constituem características centrais do universo do campesinato e investigou seus modos e valores de vida como elementos centrais na construção de sua identidade. Registrou 150 relatos baseados no tema “Luta pela terra e na terra”, coletou depoimentos sobre a liberdade, a propriedade da terra e a família e os analisou conjuntamente como produtos coletivos dessas temáticas.

Durante seu estudo, a autora mapeou as diversas ações de grupos caracterizados pela heterogeneidade como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Mato Grosso do Sul (Fetagri-MS) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) e desvendou as contradições presentes nas ações políticas de cada um desses movimentos. Desse modo, o cortar a cerca e o acampamento não são considerados os divisores de água do campesinato. Na verdade, são habitus específicos que desenham ações diferenciadas na busca de um mesmo sonho: um pedaço de chão.

Sobre a autora

Rosemeire Aparecida de Almeida é mestre e doutora em Geografia pela UNESP, campus de Presidente Prudente. É professora do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Três Lagoas, atuando na graduação e no programa de mestrado em Geografia no qual desenvolve pesquisas e orienta com ênfase em geografia agrária. Atualmente, é pesquisadora da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino de Ciência e Tecnologia do estado do Mato Grosso do Sul (Fundect-MS).

Título: (Re)criação do campesinato, identidade e distinção
Autora
: Rosemeire Aparecida de Almeida
Número de páginas: 377
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 55
ISBN: 85-7139-674-4
Data de publicação: 2006

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br

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