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Rorty, a redescrição e a morte da Filosofia

Nov 15, 2006

Tradicionalmente, entender a “realidade” de maneira independente da linguagem, ou seja, a busca por absolutos, marca a Filosofia ocidental. Mas nos últimos 150 anos, autores como Marx e Heidegger colocaram que as questões filosóficas não podem ser isoladas do pano de fundo social, histórico, interpretativo ou cultural.<br> <br>Richard Rorty pertenceria a esta corrente se também não negasse o modelo crítico enraizado nas relações sociais e experiências de vida. Explicar as objeções do pragmático norte-americano às teorias e como poderíamos ficar sem teorias é o que faz Gideon Calder em Rorty e a redescrição. Inrodução clara e acessível à obra de Rorty, este lançamento da Editora UNESP faz parte da Coleção Grandes Filósofos.

Rorty, a redescrição e a morte da Filosofia

Rorty, a redescrição e a morte da Filosofia

Tradicionalmente, entender a “realidade” de maneira independente da linguagem, ou seja, a busca por absolutos, marca a Filosofia ocidental. Mas nos últimos 150 anos, autores como Marx e Heidegger colocaram que as questões filosóficas não podem ser isoladas do pano de fundo social, histórico, interpretativo ou cultural. Richard Rorty pertenceria a esta corrente se também não negasse o modelo crítico enraizado nas relações sociais e experiências de vida. Explicar as objeções do pragmático norte-americano às teorias e como poderíamos ficar sem teorias é o que faz Gideon Calder em Rorty e a redescrição. Inrodução clara e acessível à obra de Rorty, este lançamento da Editora UNESP faz parte da Coleção Grandes Filósofos.

Renegado para os puristas, reacionário para os radicais e subversivo para os conservadores, Rorty é uma figura emblemática. Sua obra, como alerta Calder logo no início de Rorty e a redescrição, está repleta de reduções polêmicas e guinadas táticas. Para muitos, inclusive, o autor de Philosophy and the Mirror of Nature (1979) e Contingency, Irony, and Solidarity (1989) estaria procurando “enterrar” a Filosofia. Mas Calder também salienta que Rorty é um dos mais astutos comentadores filosóficos de nosso tempo.

A obra de Rorty constitui uma defesa robusta e multifacetada da afirmação pragmatista de que as idéias devem ser avaliadas pelo que contribuem para o progresso social concreto e não por sua proximidade de uma “realidade” independente da linguagem ou da “verdade”. Ao veicular o tom geral do pensamento rortyiano, Calder procura nos mostrar porque – estejamos ou não persuadidos por ele – deveríamos de fato ser provocados e reagir a suas teses centrais. Pois, “quer as repostas de Rorty cavem o túmulo da filosofia quer não”, as questões que ele levanta, “profundas e matizadas, assombram nosso tempo”.

Sobre o autor 

Gideon Calder é Sênior Lecturer em Filosofia Aplicada na University of Wales College, Newport. È também autor, junto com Edward Garrett e Jess Shannon de Liberalism and Social Justice: International Perspectives (Aldershot: Ashgate, 2000).

Título: Rorty e a redescrição
Autor: Gideon Calder
Número de páginas: 60
Formato: 11 x 18 cm
Preço: R$ 11
ISBN: 85-7139-654-X
Data de publicação: 2006

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br

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