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Alexandre Wollner, o pioneiro do design no Brasil, na Universidade do Livro
De 9 a 12 de abril, Wollner ministra o curso Design Visual – Sistemas de identidade visual pelos processos analógico e digital
Um novo passo para a consolidação da Terceira Via e os caminhos da esquerda contemporânea
A Terceira Via rapidamente se tornou um programa atraente para governos de centro-esquerda de todo o mundo. Mas para Anthony Giddens, ainda há muito trabalho a ser realizado.
Flo Menezes lança 'Música maximalista' em concerto no SESC Vila Mariana
A crítica ao determinismo da Era do Genoma
Em Promessas do Genoma, lançamento da Editora UNESP, o jornalista Marcelo Leite busca na mobilização retórica e política os fatores que explicam a comoção responsável pela idealização de uma revolução biomédica e biotecnológica movida por visões simplistas da atividade científica. Leite descreve como hipérboles − como “Nova Era”, “Santo Graal da biologia” e “Livro da Vida” − conferiram um caráter épico, mas impreciso e exagerado, à divulgação do Projeto Genoma Humano. Também questiona a noção de gene como informação, a “face visível da moeda que tem no anverso a miragem gnóstica de uma bala de prata para curar todos os males do mundo”.
Roberto Romano fala sobre nova edição de "A Revolução Russa", de Maurício Tragtenberg
No dia 31 de março, será lançada em São Paulo, pela Editora UNESP, a nova edição de A Revolução Russa, de Maurício Tragtenberg, com palestra do professor Roberto Romano, da Unicamp.
A música maximalista e a redescoberta da escuta complexa
Flo Menezes é uma figura rara, que simultaneamente exerce a crítica e análise das tendências contemporâneas e realiza a experimentação direta, sendo um dos mais importantes compositores eruditos da vanguarda mundial. Em Música maximalista, ele reflete sobre a complexidade de uma música que produz o “desejo, no ouvinte, de um reencontro, necessário para a descoberta de novos aspectos impossíveis de serem, todos de uma só vez, apreendidos quando de uma primeira escuta”.
Carlos Gomes, talento também na dimensão sinfônica
Mais do que acusa o senso comum, Carlos Gomes era um compositor receptivo a diversas correntes e construiu um caminho estético particular, misturando a música lírica italiana do século XIX, a ópera francesa, o drama musical wagneriano e o sinfonismo de inspiração clássica. É a obra instrumental deste músico, distante tanto da imagem de “herói das artes nacionais” quanto do “italianista” atacado pelos modernistas, o objeto de análise de Marcos Pupo Nogueira em Muito além do melodramma: os prelúdios e sinfonias das óperas de Carlos Gomes.