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Muitos caminhos trilhados pela resistência agrária

Mar 04, 2007

Dentre os movimentos que contestam a globalização, as articulações camponesas são um elemento de resistência emblemático. Formam um novo radicalismo agrário, mas também parecem encarnar o internacionalismo que tradicionalmente era liderado pelas organizações de base operária. Para entender as múltiplas faces desse fenômeno complexo, o livro Globalização e radicalismo agrário: globalização e política públicas, lançamento da Editora UNESP, traz artigos que mostram como esse mundo se faz representar na pauta política do Nepal, Zimbábue, Polônia e Brasil.

Muitos caminhos trilhados pela resistência agrária

Muitos caminhos trilhados pela resistência agrária

Dentre os movimentos que contestam a globalização, as articulações camponesas são um elemento de resistência emblemático. Formam um novo radicalismo agrário, mas também parecem encarnar o internacionalismo que tradicionalmente era liderado pelas organizações de base operária. Para entender as múltiplas faces desse fenômeno complexo, o livro Globalização e radicalismo agrário: globalização e política públicas, lançamento da Editora UNESP, traz artigos que mostram como esse mundo se faz representar na pauta política do Nepal, Zimbábue, Polônia e Brasil.

Ao colocar lado a lado países tão diferentes, busca-se entender as direções tomadas pelo “mundo agrícola”, seja situando-se nos extremos (direito ou esquerdo) da política partidária estabelecida ou lançando mão de recursos violentos que a transcendem. Os pontos de contato são o desenvolvimento de uma economia agrícola concentrada e polarizada e o fato de terem sido submetidos, todos, aos “planos de ajuste estrutural” recomendados pelas organizações multilaterais nas décadas de 80 e 90 do século XX.

Com este quadro propício a comparações, ampliam-se os horizontes para a compreensão deste mundo camponês, tantas vezes “condenado” ao desaparecimento. Diante de repertórios de ação tão diversos, avança-se no entendimento das “escolhas” de cada movimento e do sentido de suas resistências. A coletânea é fruto de um seminário realizado em janeiro de 2006 no Institut d’Êtudes Politiques de Paris, com posterior edição na revista de estudos internacionais daquela secular instituição, Critique Internationale.

Globalização e radicalismo agrário acompanha a metamorfose de uma luta que pode se configurar tanto como uma “reação atávica de um mundo resolutamente hostil à política” como constituir uma demanda “de proteção vinda do alto, via redistribuição de recursos decretada por um estado regulador”.

Textos presentes em Globalização e radicalismo agrário – Prefácio à edição brasileira (Reginaldo Carmello Correa de Moraes); Apresentação: Um novo radicalismo agrário? (Nathalie Duclos); Zimbábue: a “sede de terras” nas origens do movimento de ex-combatentes (Nancy Andrew e Wilbert Z. Sadomba); Desmobilização e politização do campesinato na Polônia desde 1989 (Frédéric Zalewski); A revolução no Nepal: Mao, os brâmanes e os camponeses (Brigitte Steinmann); MST, o radicalismo agrário em busca de um outro mundo... possível? (Reginaldo Carmello Correa de Moraes e Claudinei Coletti).

Título: Globalização e radicalismo agrário: globalização e políticas públicas
Autor: Reginaldo Carmello Correa de Moraes (Org.)
Número de páginas: 115
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 27
ISBN: 85-7139-724-4
Data de publicação: 2006

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br


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