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Uma declaração de amor à Química
Aug 19, 2007
Com um Prêmio Nobel no currículo (ganho em 1981) e uma vocação para a poesia materializada em alguns livros, Roald Hoffman decidiu empreender a tarefa de mostrar as belezas da Química aos “não iniciados” e defender eloqüentemente uma ciência situada entre o infinitesimal e o monumental. O resultado foi o livro O Mesmo e o Não-mesmo, que é lançado agora em português pela Editora Unesp. Este trabalho de Hoffman é freqüentemente comparado ao que Stephen Hawking fez em relação à cosmologia, tornando acessíveis concepções científicas que antes estavam envoltas por uma aura de inviolabilidade.
Com um Prêmio Nobel no currículo (ganho em 1981) e uma vocação para a poesia materializada em alguns livros, Roald Hoffman decidiu empreender a tarefa de mostrar as belezas da Química aos “não iniciados” e defender eloqüentemente uma ciência situada entre o infinitesimal e o monumental. O resultado foi o livro O Mesmo e o Não-mesmo, que é lançado agora em português pela Editora Unesp.
Este trabalho de Hoffman é freqüentemente comparado ao que Stephen Hawking fez em relação à cosmologia, tornando acessíveis concepções científicas que antes estavam envoltas por uma aura de inviolabilidade. Mas, ao contrário do físico britânico, o químico polaco-americano não evita o uso de fórmulas e diagramas complexos. O Mesmo e o Não-mesmo está repleto delas. E, surpreendentemente, o texto continua atrativo e compreensível.
Não apenas termos como enantiômetros ou expressões como (CH3)3COOCO (IV→V) passam, pouco a pouco, a fazer sentido, mas é a própria Química (a identidade dos elementos e as transformações da matéria) que se passa a entender de maneira clara. Hoffman começa insistindo em esclarecer como as dualidades (dano e proveito, estático e dinâmico, natural e inatural etc.) definem a Química. “Um fato químico – uma molécula, uma reação – está”, escreve o autor, “de algum modo suspenso no espaço multidimensional, real e mental, definido por essas dualidades”. Outro objetivo declarado de Hoffman é mostrar “o que os químicos realmente fazem”, abrir uma janela para um mundo desconhecido para a maioria das pessoas. Isso sem esquecer a responsabilidade social do cientista e de como este se insere na sociedade.
Nesse processo, entram não apenas os conceitos e as fórmulas químicas, mas também a literatura de Goethe, a música de Tchaikovsky e a pintura de Goya. Isso porque, como descreve o New York Times Books, O Mesmo e o Não-mesmo “consiste de partes quase iguais de arte e ciência”, levando o leitor a compreender, entre muitas outras coisas, a razão do desastre da talidomida e do sucesso dos antibióticos, como trabalha a hemoglobina, como os químicos analisam uma nova substância e como a sintetizam.
Sobre o autor – Roald Hoffman é John A. Newman Professor de Ciências Médicas na Cornell University. Além de ter dividido, em 1981, o Prêmio Nobel de Química com Kenichi Fukui, foi agraciado com a Medalha Priestley da Sociedade Americana de Química e com os prêmios Arthur C. Cope de Química Orgânica e ACS de Química Inorgânica. Foi também apresentador de um documentário para a televisão norte-americana, em 26 episódios, intitulado O mundo da Química.
Título: O Mesmo e o Não-mesmo
Autor: Roald Hoffmann
Número de páginas: 341
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 49
ISBN: 85-7139-761-2
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