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O que faz a vida durar, para os índios Mbya
Oct 28, 2007
A busca por modos de fortalecer a existência é uma questão central aos Guarani-Mbya, de acordo com a etnóloga Elizabeth Pissolato, que conviveu por dois anos com duas aldeias Mbya do litoral do Rio de Janeiro, Araponga e Parati Mirim. A experiência e a pesquisa de Elizabeth com esses índios são relatadas no livro A duração da pessoa, lançado pela Editora Unesp em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e o Núcleo de Transformações Indígenas (NuTI). A relação com os deuses, o trabalho dos xamãs, o bom comportamento entre os humanos, as andanças por diferentes lugares, o parentesco, os cuidados com as crianças e a vida diária são alguns temas tratados na obra.
A busca por modos de fortalecer a existência é uma questão central aos Guarani-Mbya, de acordo com a etnóloga Elizabeth Pissolato, que conviveu por dois anos com duas aldeias Mbya do litoral do Rio de Janeiro, Araponga e Parati Mirim. A experiência e a pesquisa de Elizabeth com esses índios são relatadas no livro A duração da pessoa, lançado pela Editora Unesp em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e o Núcleo de Transformações Indígenas (NuTI).
A relação com os deuses, o trabalho dos xamãs, o bom comportamento entre os humanos, as andanças por diferentes lugares, o parentesco, os cuidados com as crianças e a vida diária são alguns temas tratados na obra. “A duração da pessoa é um livro sobre a busca de indivíduos Guarani-Mbya do litoral fluminense por alegria, bem-estar e saúde, ou seja, por tudo aquilo que faz a vida durar”, destaca a professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UERJ, Aparecida Vilaça.
Os Mbya, um dos quatro subgrupos Guarani − os outros são Kaiowa, Ñandeva e Ava −, somam cerca de 20 mil índios que vivem atualmente no Paraguai, em regiões na Argentina e Uruguai e pontos ocupados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A população atual em terras brasileiras aproxima-se de seis mil pessoas.
No livro, Elizabeth compõe um mapa geral das aldeias Mbya Araponga e Parati Mirim. Apresenta a população, formas de ocupação das aldeias, particularidades de liderança, organização do trabalho e reza. E sob o ponto de vista da cosmologia Mbya, trata da questão da não-durabilidade da vida humana, a doença, da noção de alma e dos nomes próprios.
Sobre a autora – Elizabeth Pissolato é etnóloga, doutora em Antropologia Social pela UFRJ e membro do Núcleo Transformações Indígenas - NuTI/ Pronex/ UFRJ. Desde 2001 realiza pesquisas com os Mbya no Sudeste brasileiro e atualmente é professora substituta de Antropologia no Departamento de Ciências Sociais da UFJF, Minas Gerais.
Título: A duração da pessoa − Mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani)
Autora: Elizabeth Pissolato
Número de páginas: 446
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 54
ISBN: 978-85-7139-777-4
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