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Abolição da escravatura resgata debate sobre a condição do negro na sociedade
May 13, 2020
O dia 13 de maio de 1888 é uma data marcante no calendário da história do Brasil. Após séculos de escravidão, foi decretada a liberdade da população negra. Assinada pela princesa Isabel em 1888, a Lei Áurea previa a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.
Marcada por movimentos pró e contra o abolicionismo, a decisão consentia a capacidade da escolha e de viver dignamente. Porém, sem auxílio daqueles que legalmente acabaram com a escravidão, essa fração da população iniciou uma nova batalha perante sociedade: a da aceitação e respeito por aqueles que viam o negro com preconceito. Diversos títulos da Editora Unesp ajudam a refletir sobre esse tema ainda tão candente. Os livros abaixo, bem como todos do catálogo, estão com 40% de desconto até 15 de maio.
A abolição – 9ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | 144 páginas | De R$ 46 por R$ 27,60
Por que o regime escravocrata foi repudiado no Brasil com tanta veemência em 1888, depois de ter sido aceito sem objeções durante séculos? Por que o projeto que decretou seu fim foi encaminhado com tanta urgência? Estas são algumas das questões que Emília Viotti da Costa, uma das maiores historiadoras brasileiras, pretende responder nesta obra, publicada originalmente em 1987. Em linguagem acessível inclusive para o público leigo, a autora apresenta o complexo cenário político, econômico, social e ideológico que levou à abolição no país, enfatizando que, embora tenha sido uma conquista, a libertação dos escravos foi apenas um primeiro passo em direção à emancipação dos negros no Brasil.
Abolição: Uma história da escravidão e do antiescravismo
Autor: Seymour Drescher | 736 páginas |De R$ 128 por R$ 76,80
Nesta obra clássica e indispensável sobre o tema da escravidão e dos movimentos abolicionistas dos séculos XVIII e XIX, o autor Seymour Drescher analisa o aparente paradoxo da escravidão em plena era do Iluminismo. Ele confronta os fundamentos políticos e sociais do "princípio de liberdade" da Europa Ocidental com o papel pioneiro e decisivo do continente na globalização tanto da escravidão quanto da abolição da escravatura.
Da Monarquia à República – 9ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | 524 páginas | De R$ 88 por R$ 52,80
Emília Viotti da Costa, professora e historiadora, analisa os diversos momentos que definiram a modalidade de instauração do Brasil republicano. Ao esclarecer as coordenadas dessa passagem, a autora desvela as causas da fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, em uma tentativa de compreender as raízes do processo de marginalização de amplos setores da população brasileira.
Etíope resgatado, empenhado, sustentado, corrigido, instruído e libertado
Autor: Manuel Ribeiro Rocha | 223 páginas | De R$ 42 por R$ 25,20
Neste livro, publicado em 1758, o padre Manuel Ribeiro Rocha, lusitano radicado em Salvador, procura indicar a “maneira cristã de tratar os escravos”, desde sua compra até sua libertação. Tentava, com a obra, encontrar um caminho conciliatório entre prática ignominiosa da escravidão, sustentáculo da economia colonial, e a pacificação da consciência daqueles que comercializavam e mantinham os cativos.
A paz das senzalas
Autores: Manolo Florentino, José Roberto Góes | 211 páginas | De R$ 44 por R$ 26,40
Este esforço de investigação é um capítulo particularmente interessante dos estudos históricos recentes sobre a escravidão, porque contém modulações importantes não apenas no estilo de conceber as relações familiares escravas, mas também de interrogar o passado e reescrever a história. Foi a incorporação de novos tipos de fonte que permitiu conhecer melhor o que, até então, era tido por incompatível com o cativeiro.
Gente negra na Paraíba oitocentista
Autora: Solange Pereira Rocha | Páginas: 360 | De R$ 69 por R$ 41,40
Este livro, que recebeu o Prèmio ANPUH-Tese, trata de famílias negras de pessoas escravas e livres na província da Paraiba e traz à tona as lutas pela construção de autonomia social e econômica num universo escravista. Enfoca ainda a questão fundiária, mostrando como o fenômeno da apropriaçaõ da terra levou a uma conjuntura marcada por enormes propriedades agrárias. Nesse universo, a escravidão, principalmente no Nordeste, onde as mudanças políticas foram mais lentas, silenciou uma massa de trabalhadores agrícolas, criando a ilusão da ausência do preconceito entre as classes sociais, principalmente em relação aos negros.
Gilberto Freyre em quatro tempos
Organizadores: Ethel Volfzon Kosminsky (Org.), Claude Léine (Org.), Fernanda Arêas Peixoto | Páginas: 380 | De R$ 74 por R$ 44,40
Os textos reunidos nesta obra procuram apresentar as novas interpretações que os analistas da produção de Gilberto Freyre têm recentemente elaborado e fornecer ao leitor um roteiro, uma aproximação original a temas e problemas já tratados, bem como a descoberta de novas perspectivas e frentes de reflexão. O pensamento de Gilberto Freyre esteve à frente do seu tempo pelas questões que aborda, pela metodologia inovadora de que faz uso e pelas fontes inusitadas a que recorre, como se observa em: Casa Grande & Senzala (1933), Sobrados e Mucambos (1936) e Nordeste (1937).
Atlas da imigração internacional de São Paulo – 1850-1950
Autores: Maria Silvia C. Beozzo Bassanezi, Ana Silvia Volpi Scott, Carlos de Almeida Prado Bacellar e Oswaldo Mário Serra Truzzi | Páginas: 144 | De R$ 172 por R$ 103,20
A publicação deste pioneiro Atlas da Imigração Internacional em São Paulo, 1850-1950, coloca nas mãos dos pesquisadores do tema uma ferramenta de trabalho de grande importância. Historiadores, antropólogos, sociólogos, geógrafos, demógrafos, economistas nele encontrarão um amplo mapeamento do cenário populacional paulista a partir da proibição do tráfico negreiro e do começo do fim da escravidão, em 1850. Particularmente, os dados sobre a imigração estrangeira e a distribuição espacial dos imigrantes definem um panorama muito expressivo de uma mudança demográfica, que foi também mudança social, cultural, econômica e política.
Abolicionistas brasileiros e ingleses
Autor: Antonio Penalves Rocha | 448 páginas | De R$ 80 por R$ 48Personagem dos mais importantes na história do Brasil, Joaquim Nabuco é visto neste trabalho de maneira original. A ênfase recai sobre como ele e a British and Foreign Anti-Slavery Society promoveram-se mutuamente. O autor realiza, nesse sentido, um revelador balanço da ação abolicionista de Joaquim Nabuco e de seu trabalho com sociedade antiescravista inglesa para a edificação de sua própria imagem de líder do movimento abolicionista brasileiro.
Em costas negras: Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX)
Autor: Manolo Florentino | 312 páginas | De R$ 66 por R$ 39,60
Resultado de uma pesquisa sobre o tráfico atlântico de escravos, este livro retoma a perspectiva econômica e social para entender os complexos processos históricos brasileiros e atlânticos.Utilizando-se de vasta fonte documental – como listagens dos navios negreiros, testamentos e registros eclesiásticos –, Manolo Florentino propõe uma instigante análise do tráfico de africanos para o Rio de Janeiro dos séculos XVIII e XIX, oferecendo novos elementos para compreender a migração compulsória que, por mais de três séculos, representou uma das bases da formação histórica brasileira.
Da senzala à colônia – 5ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | 560 páginas | De R$ 88 por R$ 52,80
Neste livro fundamental, a autora demonstra que a abolição dos escravos no Brasil representou apenas uma etapa na liquidação da estrutura colonial, mas golpeou duramente a velha classe senhorial e coroou um processo de transformações que se estendeu por toda a primeira metade do século XIX. Tal processo prenunciava a transição da sociedade senhorial para a empresarial, do trabalho escravo para o assalariado, da monarquia para a República.
O ensino de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil escravocrata
Autor: Luiz Antônio Cunha | Páginas: 190 | De R$ 58 por R$ 34,30
Esta obra demonstra como a escravidão determinou o desprezo pelos "ofícios mecânicos" no Brasil na época do Brasil Colônia e Império, quando, após a abolição da escravatura, ninguém queria exercer atividades consideradas "coisas de escravos". Assim, a aprendizagem de ofícios acabou sendo imposta a quem não tinha meios de resistir, reforçando esse desvalor. Apresenta uma análise das instituições dedicadas ao ensino de ofícios: liceus de artes e ofícios, arsenais militares, asilos, propiciando ao leitor conhecer as propostas dos intelectuais do Império a respeito da aprendizagem profissional e seus esperados efeitos moralizantes.
Senhores de poucos escravos
Autor: Ricardo Alexandre Ferreira | Páginas: 176 | De R$ 46 por R$ 27,60
Este livro realiza a interpretação da criminalidade envolvendo escravos que viveram no município paulista de Franca, de modo a avançar no conhecimento de suas estratégias de sobrevivência e prática, entre 1830 e 1888. As fontes utilizadas são os processos criminais (documentação serial e normativa da justiça criminal), as quais privilegiam versões do cotidiano dos cativos, em seus momentos de conflito e nas soluções violentas. Também são examinados os relatórios dos presidentes da província de São Paulo, em que há referências a essas ações.
Trabalho compulsório e trabalho livre na história do Brasil
Autores: Ida Lewkowicz, Manolo Florentino e Horacio Gutiérrez | Páginas: 144 | De R$ 34 por R$ 20,40
Este livro aborda os padrões do trabalho compulsório, no Brasil colonial e imperial, registrado pela mão de obra indígena e a escravidão de africanos e seus descendentes, acompanhando as mudanças, entre os séculos XIX e XX, para o trabalho livre, a partir da grande imigração estrangeira, em especial para o Sudeste e o Sul do país. Enfoca ainda a historia das mulheres e, por fim, lança um olhar aos pequenos trabalhadores e aos percalços do trabalho infantil, que só recentemente recebeu regulamentação e condenação, mas que continua desafiando as políticas públicas, caracterizando-se como importante problema social na atualidade.
Crimes em comum: Escravidão e liberdade sob a pena do Estado imperial brasileiro (1830-1888)
Autor: Ricardo Alexandre Ferreira | 264 páginas | Download gratuito
Nesta pesquisa realizada por Ricardo Alexandre Ferreira são investigadas as histórias do crime e do direito, focando, mais especificamente, no período da escravidão no Brasil. Aqui, através de uma vasta pesquisa documental, o autor analisa como o escravismo aparece referenciado no código penal do Império e as diferenças de punição entre homens livres e cativos.
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