Notícias Fundação Editora da UNESP
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Diversidade étnica e identidade cultural sob a ótica de um dos mais renomados antropólogos do Bra
Universidade do Livro lança curso sobre projetos editoriais
A Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da UNESP, promove a partir da próxima terça-feira o curso Projetos Editoriais: concepção e implantação.
Obra analisa o ato de cuidar de pacientes com câncer
O ato de cuidar em oncologia não se restringe a apenas cuidar de pacientes com câncer. Trata-se de um trabalho social que envolve a equipe de enfermagem, os indivíduos adultos portadores de câncer e seus familiares, dentro do contexto médico-hospitalar da internação. Em O cuidar em oncologia, lançamento da Editora UNESP, as autoras Regina Célia Popim e Magali Roseira Boemer buscam referências na literatura para melhor compreender o cotidiano dos profissionais da saúde, em especial dos enfermeiros, no trabalho com doentes oncológicos.
A representação do poder na interpretação da história visual da Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana que marcou a história por ser a primeira grande revolução social do nosso século gerou a produção de uma ampla e diversificada bibliografia. Em A fotografia a serviço de Clio, da Editora UNESP, Carlos Alberto Sampaio Barbosa lança um olhar original sobre o tema, reconstituindo o significado dos eventos políticos e sociais mexicanos entre os anos 1900 e 1940 por meio da análise de fotografias da época. <P>Durante anos, Barbosa se debruçou na análise do álbum Historia gráfica de la Revolución Mexicana, organizado por Gustavo Cassola, membro de uma tradicional família mexicana que se dedicou ao ofício de fotografar. Formado por centenas de fotos, o álbum foi lançado em fascículos na década de 1940 e reeditado em 1960 e em 1973. Barbosa focaliza o período entre 1900 e 1940, interpretando as imagens relacionadas à transformação do poder desde os dez últimos anos do governo do ditador Porfírio Diaz até o sexênio de Lázaro Cárdenas, passando pelo processo de institucionalização da nova ordem e as diversas rebeliões.
Editora Unesp lança em São Paulo coletânea de textos sobre o filósofo Michel Foucault
A Editora UNESP promove em São Paulo o lançamento de O Legado de Foucault. Organizado por Lucila Scavone, Marcos César Alvarezm e Richard Milskolci, o livro traz uma coletânea de artigos de diversos acadêmicos sobre o pensamento do filósofo francês em relação a temas como feminismo, violência, controle social, loucura, amizade e sexualidade.
Rorty, a redescrição e a morte da Filosofia
Tradicionalmente, entender a “realidade” de maneira independente da linguagem, ou seja, a busca por absolutos, marca a Filosofia ocidental. Mas nos últimos 150 anos, autores como Marx e Heidegger colocaram que as questões filosóficas não podem ser isoladas do pano de fundo social, histórico, interpretativo ou cultural.<br> <br>Richard Rorty pertenceria a esta corrente se também não negasse o modelo crítico enraizado nas relações sociais e experiências de vida. Explicar as objeções do pragmático norte-americano às teorias e como poderíamos ficar sem teorias é o que faz Gideon Calder em Rorty e a redescrição. Inrodução clara e acessível à obra de Rorty, este lançamento da Editora UNESP faz parte da Coleção Grandes Filósofos.
Edição de livros juvenis é tema de curso da Universidade do Livro
A Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da UNESP, oferece a partir da próxima terça-feira o curso Literatura juvenil: o desafio de se conquistar um mercado cobiçado. O curso tem carga horária de 12 horas e será ministrado por Carmen Lucia Campos editora de livros juvenis que participou da criação de coleções da Ática, como Vaga-Lume, Para Gostar de Ler e Sinal Aberto.
A economia indígena em tempos de globalização
O problema da circulação de bens na economia política dos nativos é o tema discutido pelo livro Economia Selvagem, lançamento da Editora UNESP e Instituto Socioambiental (ISA). O autor, César Gordon, antropólogo e etnógrafo, realiza, desde 1998, um trabalho de campo com os índios Xikrin-Mebêngôkre, envolvidos no episódio com a Vale. No livro, procura responder às seguintes questões: a antropologia pode explicar satisfatoriamente o desejo de uma população indígena por dinheiro e mercadorias? E o que dizer quando o consumo indígena transcende as necessidades de produção material ou de subsistência e aparece-nos à primeira vista como uma espécie de “consumismo”? Com base em uma detalhada etnografia do caráter inflacionário do consumo entre os índios Xikrin, Gordon nos mostra que o desejo indígena pelos objetos que lhes são estrangeiros não é exótico. Ao contrário, é a expressão de um propósito e de uma história propriamente indígenas, com profundas conexões com a cosmologia, o sistema ritual e o parentesco.