Galeria de imagens do livro 'Tesouros de Minas: Diamantina e Circuito dos Diamantes, Serro'

Diamantina e Circuito dos Diamantes
Histórica e preciosa

A Casa do Muxarabi é uma das mais famosas da cidade. Ela tem preservado balcão muxarabi, recurso arquitetônico que permite às pessoas situadas no interior da casa observar, sem serem vistas, as que estão em seu exterior. As treliças que compõem o balcão permitem que entrem luz e ventilação normalmente. Hoje, é a Casa da Biblioteca Pública Antônio Torres, vinculada à Biblioteca Nacional.

Pintores e escultores reconhecidos na região foram responsáveis pela ornamentação da suntuosa Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Seu altar-mor foi feito pelo entalhador Manoel Pinto, com pintura de José Soares de Araújo, que também decorou os altares laterais. Estes são de autoria do artista Francisco Antônio de Lisboa, quase homônimo de Aleijadinho. 

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, erguida pela Irmandade dos Pretos, abriga várias imagens de santos negros. Na foto, podem se ver as três sacadas que enriquecem sua fachada, o apêndice localizado do lado oposto da torre e, no detalhe, a Cruz da Gameleira. A torre única é independente da nave. Anualmente, a igreja recebe a tradicional festa de Nossa Senhora do Rosário.

Serro
Cenário de beleza e tradição

No ponto mais alto do centro histórico, situa-se a Capela de Santa Rita. A vista de seu adro, ao qual se chega por meio de uma escadaria de mais de 50 degraus, abrange importantes obras arquitetônicas da cidade. A Capela de Santa Rita é uma das construções de tombamento municipal do Serro. Ao longo de sua existência, já passou por diversas reformas. A igreja é considerada um dos cartões postais da cidade.

Muros de pedra cobertos de hera seguidos por uma escadaria em forma de cálice fazem parte do caminho para se chegar à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Durante a recuperação da igreja na última década, foram encontrados fragmentos de uma antiga pintura no forro, por baixo da tinta branca que estava no teto. Os pedaços faltantes não foram completados em respeito à obra original, atribuída ao pintor Manuel Antônio da Fonseca.

Esta é a mais famosa festa do Rosário de Minas Gerais. Anualmente, de 29 de junho a 4 de julho, os participantes saem pelas ruas, casas e da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Reúnem-se grupos de dança como os Caboclos, Marujos e Catopês.

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