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Para professores da Educação Básica, a família é mais influente do que a escola

Sep 25, 2008

Pesquisa com 8.773 docentes de 19 estados brasileiros revela quadro da educação brasileira e traz novos dados para o debate sobre políticas públicas e projetos pedagógicos

O que mais influencia a educação dos jovens e crianças brasileiros: a mídia, a família ou a escola? Segundo 8.773 docentes de Educação Básica de 19 estados do país, a reposta é a família, seguida da escola, da mídia e amigos, nessa ordem. Três de cada quatro destes professores consideram que a administração não valoriza suficientemente seu trabalho e 80,6% pensam o mesmo em relação à sociedade. No entanto, apesar de se sentirem pouco valorizados, apenas 20% mudariam de profissão.

Estes e outros dados fazem parte da pesquisa A qualidade da educação sob o olhar dos professores apresentada hoje, dia 25 de setembro, no Seminário de Educação para a Cidadania, promovido pela Fundação SM e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). As questões sobre qualidade da educação foram agrupadas em sete categorias temáticas: fatores que incidem sobre a educação; avaliação geral do sistema educacional; avaliação das diferentes etapas da educação; satisfação com a escola na qual trabalham; mudanças que julgam necessárias para melhorar a educação; avaliação da convivência e avaliação da situação do professorado.

O objetivo, tanto do seminário quanto da pesquisa, é contribuir para a formação continuada de docentes e gestores e para o debate sobre questões fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas na área de Educação. Traz para os debates sobre a educação a visão dos principais protagonistas do processo pedagógico e de pessoas diretamente ligadas ao cotidiano escolar. Deste modo, a Fundação SM dá continuidade ao trabalho de pesquisa iniciado no Brasil em 2005, com o estudo Os valores dos jovens de São Paulo, realizado por Yves de La Taille, seguido do trabalho Conflitos e violência nas escolas de São Paulo, coordenado pela pesquisadora Isabel Leme em 2006, e de As emoções e os valores dos professores brasileiros, coordenado por Tereza Perez em 2007. A edição deste ano foi conduzida pela pesquisadora Maria Malta Campos, da Fundação Carlos Chagas.

O estudo A qualidade da educação sob o olhar dos professores revela que mais da metade dos docentes acreditam que o ensino atual não se ajusta às necessidades futuras dos estudantes, que a escola atual não prepara os estudantes para a vida. Uma das mudanças mais apoiadas pela maioria dos professores (87%) é a incorporação de conteúdos voltados para Educação para a Cidadania e Direitos Humanos no currículo.

A pesquisa mostra que quase 30% dos docentes da escola pública estão insatisfeitos com as instalações e com as condições de trabalho e cerca de 40% questionam o tamanho das turmas. Para 53%, o Ensino Médio é regular ou ruim, enquanto 30,8% pensam que a educação brasileira é pior que no restante da América Latina. Para quase a metade (49,4%) deles, a situação piorou nos últimos anos. Mas os entrevistados se dividem neste ponto: os professores mais antigos são aqueles que fazem a avaliação mais negativa sobre essa evolução. A etapa melhor avaliada é a Educação Infantil e a pior, o Ensino Médio, etapa na qual 84% pedem mudanças, uma delas que seja oferecida a formação profissional. De qualquer forma, mais de 60% acreditam que a educação será melhor no futuro.

Esses números abrem caminho para amplos debates, sendo que alguns acontecem já nesta quinta-feira (25 de setembro), durante o Seminário de Educação para a Cidadania, que acontece das das 8h30 às 17h, no Memorial da América Latina, em São Paulo (Auditório Simón Bolívar). No evento, a pesquisa será comentada pela pesquisadora Maria Malta Campos, da Fundação Carlos Chagas. Também participam Elena Martín, professora da Universidade Autônoma de Madri; Cleuza Repulho, diretora de Fortalecimento Institucional e Gestão de Sistemas do Ministério da Educação; Heloísa Lück, diretora Educacional do CEDHAP (Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado); e Samuel Pessoa, chefe do Centro de Crescimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

Para refletir sobre a qualidade da educação, a gestão escolar e a transformação social, eles podem buscar entender porque 83% dos professores querem endurecer o tratamento dado a alunos indisciplinados na escola. Outros números que podem ajudar a pensar esta questão: para 85,5%, o número de conflitos na escola vem aumentando; e 47,9% consideram que um dos principais obstáculos para a aprendizagem é o número elevado de faltas dos alunos. E os docentes também avaliam o próprio sistema educacional: 94,3% querem reforma no plano de carreira; 45,1% concordam com a proposta de sistema externo de avaliação do seu trabalho; e 71% dos professores da rede particular querem avaliação e concorda com a divulgação dos resultados.

 


 

Pesquisa na íntegra

Para receber a pesquisa completa, entre em contato com a assessoria de imprensa do Grupo SM: [email protected]

A pesquisa também estará disponível, a partir de sexta-feira (26 de setembro) no site do Grupo SM: www.edicoessm.com.br

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logo_smO Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho do grupo, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa. No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM conta com um catálogo de livros didáticos e de literatura infantil e juvenil amplo e diversificado elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto educacional que inclui estímulo à formação continuada de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos sócio-culturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária.

 


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