Escola Izaulina de Castro e Silva - Olinda (PE)

Descrição Geral da Atividade

O trabalho foi vivenciado com alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Izaulina de Castro e Silva, no Bairro de Ouro Preto, Cidade Patrimônio da Humanidade (Olinda), Pernambuco, Brasil.

A escola atende a uma comunidade considerada mista, pois envolve moradores de uma vila de casas populares, de invasões em áreas de risco do bairro, além da zona rural de Ouro Preto. Esse quadro traduz a heterogeneidade socioeconômica da clientela da escola e as conseqüências dela, que reflete diretamente na vivência pedagógica com a violência, a baixa-estima, entre outras.

A escola em busca do cumprimento de seu papel tem construído junto com a comunidade escolar trabalhos que estreitem relações no processo ensino/aprendizagem, promovendo a prática de valores de cidadania, solidariedade e convivência, o que fez do trabalho com o “joga lá”, importante reforço e estímulo a nossa prática.

Fizemos ajustes durante o processo da vivência do projeto, pois não tivemos acesso ao link, muito menos ao CD para nos orientar em cada etapa, ma s compreendendo a contribuição na mudança do comportamento positivo com o “Joga lá” para melhorar, para conviver e para humanidade.

Portanto, as ações vividas na execução “casaram como uma luva” em nosso cotidiano pedagógico.

Vivenciamos os 10 pontos de relevâncias, mesmo sem Pcs, utilizando um notebook de um professor, o que foi insuficiente.

A equipe que foi escolhida como vencedora da escola, apresentou como qualidades fundamentais: criatividade, liderança, disposição e compromisso durante a implementação de sua atividade.

O projeto teve a participação ativa de 3 docentes: Luciana Fernanda Nascimento Araújo, Marcos Aurélio e Maria de Jesus Fragoso, que orientaram a atuação dos alunos participantes: Jonathan Josafá Lopes de Mendonça e Nayara Pamela Evangelista, ambos da 6ª Série A e foi implementada com os alunos do 2º Ano do 2º Ciclo A e B.

Atividade apresentada pela equipe: Teia de Aranha

Material utilizado: 1 rolo de cordão, 1 bola ( pode ser bexiga).

Número de participantes: indeterminado

Modo de jogar: a primeira pessoa vai desenrolando o cordão enquanto vai falando atitudes que podem melhorar a vida no planeta.Depois de falar, escolhe outra pessoa para quem vai passar o rolo de cordão, mantendo a ponta desse cordão em sua mão. A segunda pessoa segue os mesmos passos da primeira, e assim por diante, até que todos tenham dito frases que ajudem a melhorar o planeta, e formado uma grande teia, onde será jogada uma bola para que a equipe, sem poder soltar a corda, tente impedir a bola de cair.

Objetivos: 

• Refletir sobre atitudes transformadoras;
• Socializar valores;
• Destacar a importância do trabalho em grupo;
• Ratificar a motivação à participação coletiva e o valor das conquistas em grupo.

Com o trabalho realizado na escola a partir da vivência do Projeto Joga lá, despertou-se no coletivo da escola, o sentimento de grupo, que trabalhando juntos, vencem juntos, conquistam juntos e saboreiam o sucesso  de forma coletiva, onde não há perdedores, só vencedores. Com isso, a alto-estima, a confiança e  a motivação, são ações imediatas, partidas do aluno, e que irão levá-lo mais rápido a construção de uma identidade crítica , participativa e cidadã, ratificando que:

A educação que, não podendo jamais ser neutra, tanto pode estar a serviço da decisão, da transformação do mundo, da inserção crítica nele, quanto à serviço da imobilização, da permanência possível das estruturas injustas, da acomodação dos seres humanos à realidade tida como intocável. (Freire, 2000.p.58).

Equipe premiada

• Marcos Aurélio (professor)
• Jonathan Josafá Lopes de Mendonça (aluno)
• Nayara Pámela Evangelista (aluna)