Jovens leitores comemoram o Dia do Escritor com a autores consagrados

Em 1960, com o apoio de Jorge Amado, a União Brasileira de Escritores (UBE) organizou o I Festival do Escritor Brasileiro. Após o evento, o governo resolveu institucionalizar a homenagem, decretando 25 de julho como o Dia Nacional do Escritor. Para comemorar a data, Edições SM apresenta Leituras de escritor, série composta por antologias elaboradas por consagrados autores, como Ana Maria Machado, Luiz Ruffato e Moacyr Scliar. Eles se debruçam sobre a produção alheia impelidos pelas próprias inquietações criativas, visando estimular o contato do jovem com diferentes gêneros textuais (como poesia, teatro e conto).

Leitora atenta e exigentíssima, Ana Maria Machado aceitou o desafio e selecionou, com base no critério do afeto e da memória, 14 contos para inaugurar a coleção Leituras de escritor. Assim foram surgindo nomes como os de Machado de Assis, Gabriel García Márquez, Somerset Maugham, Virginia Woolf, Rubem Fonseca e Francis Scott Fitzgerald, entre outros expoentes da literatura brasileira e mundial. Ao final de cada história, há uma pequena nota com informações biográficas sobre o autor e sua obra, seguida de um comentário da organizadora, com observações sobre a estrutura narrativa, o estilo, a linguagem, esboços interpretativos etc. Clique aqui para mais informações sobre a obra.

Luiz Ruffato também reuniu em um único volume os seus mestres na arte da narrativa breve. Mais de metade dos textos é protagonizada por crianças e adolescentes e boa parte deles tematiza problemas sociais, como a pobreza, o racismo, o trabalho infantil, entre outros. Ao longo do livro, é enorme a variedade de tom e estilos, do humor pirandelliano ante as agruras de um pobre professor que dá a melhor aula de sua vida a uma plateia-fantasma (A heresia cátara), à ternura veterinária de João Alphonsus (Galinha cega), passando pelo realismo fantástico presente nas narrativas de Kafka (Um artista da fome) e de Lygia Fagundes Telles (O jardim selvagem). Para mais informações, clique aqui.

Já as histórias selecionadas por Moacyr Scliar figuram entre as que mais o comoveram e impressionaram, seja pela técnica narrativa, pelo manejo singular da linguagem, por peculiaridades na construção das personagens ou na condução do enredo. No tocante à temática, o leque de assuntos é amplo (adultério, violência escravagista, luto, mistificação intelectual, arrivismo social etc.), bem como o tipo de abordagem, que vai do relato irônico de Lima Barreto (O homem que sabia javanês) às histórias de terror e suspense, de Edgar Allan Poe (O barril de amontillado) e Jack London (Acender um fogo). Veja detalhes aqui.

Mais informações sobre os livros de Edições SM estão disponíveis no site: www.edicoessm.com.br.