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A participação dos pais na educação dos filhos
Nov 11, 2009
Levantamento indica ainda que o direito dos alunos de aprender o que é adequado à sua série é o menos relevante frente a outros quesitos
Uma em cada quatro pessoas acredita que o direito mais importante ligado a uma boa Educação é ter professores competentes e motivados. É o que revela a pesquisa "A participação dos pais na Educação dos filhos" do movimento Todos Pela Educação e da Fundação SM, realizada pelo Ibope, e divulgada hoje (11/11) em São Paulo.
Em segundo lugar, na percepção da população, está a garantia de vaga na Educação Básica, seguida pelas ofertas de reforço escolar, transporte gratuito para ir à escola e matricular a criança com necessidades especiais em escola regular. Em último, entre esses direitos, aparece o de ter alunos aprendendo o que é adequado à sua série.
A divulgação da pesquisa é uma das ações da mobilização Eu, Você, Todos Pela Educação, lançada hoje, às 19h, no MAM, no Ibirapuera, em São Paulo. A primeira etapa da mobilização visa estimular e ampliar a participação da família na Educação de seus filhos a partir de diversas ações de articulação político institucional e de comunicação.
Entre as instituições e pessoas capazes de melhorar a Educação, a pesquisa revela que no imaginário da população essa responsabilidade cabe, sobretudo, ao Ministério da Educação. Considerando as indicações do 1º ao 3º lugares, os pais estão em segundo lugar, à frente da diretoria da escola, da secretaria municipal de Educação, da secretaria estadual de Educação e dos professores.
“É gratificante ver a importância atribuída pela população ao professor na aprendizagem dos alunos, já que este é um dos quesitos fundamentais para o alcance da melhoria da qualidade da Educação. Entretanto, é preciso ir além. Garantir o acesso e uma boa infraestrutura na escola são questões importantes, mas não suficientes. O ensino de qualidade precisa chegar até aos alunos. Afinal, o objetivo maior é o aprendizado”, afirma Mozart Neves Ramos, presidente executivo do movimento Todos Pela Educação.
O fato do MEC ser considerado o principal responsável pela qualidade Educação é apontado por Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do Instituto Paulo Montenegro, um desconhecimento da população sobre a responsabilidade de cada uma das esferas de governo. Segundo ela, isso se explica por dois motivos. O primeiro, é que para o brasileiro o governo é visto uma entidade única, sem separação entre o que é de responsabilidade municipal, estadual ou federal. "Essa percepção não é exclusiva da Educação, ela ocorre em outras áreas também", explica.
O segundo motivo, de acordo com a diretora do Instituto Paulo Montenegro, é que "o MEC, sobretudo neste governo, tem atuado efetivamente junto à opinião pública. Principalmente com a divulgação de grandes ações como o Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, a Prova Brasil e o próprio Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica”.
"A participação dos pais na Educação dos filhos" é um recorte de uma ampla pesquisa encomendada pelo Educar para Crescer e que será divulgada no próximo mês. Foram ouvidos 1.350 pessoas, homens e mulheres entre 16 e 69 anos, das regiões metropolitanas da Bahia, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. No interior, também participam da amostra municípios com mais de 50 mil habitantes destes mesmos estados.
Práticas comuns e dificuldades em acompanhar os estudos dos filhos
A pesquisa "A participação dos pais na Educação dos filhos" também indica que os pais com filhos na escola avaliam positivamente as suas atitudes em relação à Educação dos filhos. Os resultados apontam que prevalece o discurso de zêlo no acompanhamento e rigor com os estudos.
De acordo com o levantamento, acima de 80% daqueles que se declaram pais afirmam sempre estar atentos para que os filhos não faltem às aulas e nem se atrasem, assim como também dizem acompanhar sempre as notas dos filhos. Por outro lado, entre as atitudes frente à Educação dos filhos, a menos frequente é a fixação de horários para os estudos, apenas 53% dizem sempre estabelecer e respeitar esses horários.
Acima de 60% dos entrevistados consideram que seus filhos não têm dificuldades no aprendizado escolar. Entretanto, os pais mencionam como a dificuldade mais recorrente a incapacidade de entender o que os professores ensinam, além do próprio desinteresse dos alunos pelos estudos. Entretanto, vale ressaltar que as dificuldades apontadas recebem uma pontuação relativamente baixa, a maior delas é acima de 3 em uma escala de 1 a 10.
Para Mozart, a preocupação com o desempenho dos alunos é outro ponto relevante da pesquisa que merece reflexão e ações concretas. Ele ressalta que o desempenho dos alunos brasileiros em avaliações nacionais e internacionais demonstra que é preciso ainda mais investimentos e atenção para melhoria do aprendizado.
A Meta 3 do Todos Pela Educação mostra que, na 4ª série do Ensino Fundamental, apenas 3 em cada 10 alunos têm conhecimento adequado à sua série em Língua Portuguesa. Em Matemática, a situação é ainda mais grave, só 2 em cada 10 têm esse desempenho.
“É imprescindível que os pais estejam cientes de que os seus filhos têm baixa aprendizagem. Temos tido baixo desempenho em leitura, matemática e ciências, tanto no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), quanto nas avaliações nacionais, como na Prova Brasil/Saeb. Assegurar esses conhecimentos básicos é fundamental para combater a nossa desigualdade social e os impactos negativos que isso traz na competitividade do Brasil no mundo globalizado. O cenário atual exige gente informada e qualificada, o que significa dizer alunos aprendendo”, destaca Mozart.
A falta de tempo para ir à escola e o despreparo para auxiliar os filhos quando surgem dúvidas sobre os conteúdos são indicados pelos pais como as maiores dificuldades para acompanhar a Educação dos filhos. As dificuldades são atribuídas muito mais aos próprios pais e aos alunos, do que em relação aos professores e à estrutura geral. Um dado bastante positivo é que 84% dos entrevistados se sentem bem-vindos na escola.
Acesse a pesquisa na íntegra, clicando aqui
O Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa. No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um catálogo de serviços educacionais e livros didáticos e de literatura infantil e juvenil amplo e diversificado elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Assessoria de Imprensa do Grupo SM Assessoria de Imprensa do Todos pela Educação
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