Livros infantis transformam o período de festas e férias escolares em uma viagem de aventuras

Está chegando o Natal! Mama compra uma galinha para engordar e fazer uma bela ceia para toda a família, e deixa para a pequena Jamela a tarefa de tomar conta do bichinho. A menina se apega à galinha e, na hora de preparar os pratos para o jantar, arma a maior confusão – afinal, não se poder comer um amigo! O que tem na panela, Jamela? (36 páginas, R$ 31), de Niki Dali, é a releitura de um conto de Natal que se passa na África, retratando o cotidiano familiar de Jamela, Mama, Gogo, dona Zibi e outros diversos personagens – uma das dicas de leitura de Edições SM para a criançada soltar a imaginação e aproveitar o período de festas mergulhando no colorido mundo dos livros.

Durante a viagem à praia, ou naquela hora da “preguicinha” depois do almoço, quando o sol ainda está muito forte para cair na água, os livros infantis são uma opção divertida para passar o tempo e viver aventuras sem sair do sofá. É possível, até mesmo, inverter o convencional e encarar um conto de fadas que questiona os padrões de beleza dos mais nobres personagens da literatura infantil. O sapo encantando (64 páginas, R$ 24), de Rapi Diego, conta a história de amor entre um sapo e uma rã, interrompida pelo feitiço de uma rã-bruxa. Ela transforma o sapo em um príncipe e o obriga a se casar com uma “linda Princesa”.

Misturando arte e um pouco de política, A fábrica de nuvens (96 páginas, R$ 26), de Jordi Sierra i Fabra, conta a história do pequeno país Pampelum, que não tem fronteira com o mar. Lá, as nuvens são produzidas em uma fábrica, que um dia ficou sem as cores branca e preta. O resultado? Um céu todo colorido e muita bagunça em todo o território nacional.

Bagunça e confusão também são temas de Dá pra acreditar? (208 páginas, R$ 27), de Luis Pescetti, livro em que todos os elementos da linguagem estão a serviço do riso: um homem e uma mulher se conhecem em um congresso de pessoas que gostariam de ser aves; a professora dá uma bronca nos alunos e confunde os gêneros, tratando os meninos como meninas e vice-versa; e um senhor que, acordado, não se destaca em nada, é capaz de sonhar poesias.

Crianças que estão descobrindo o prazer da leitura não devem ficar fora desse universo de fantasia e imaginação. Basta seguir o exemplo do monstro assustador de uma floresta encantada, que um dia encontrou um objeto estranho, feito de papel e cheio de palavras. Ele o cheirou, lambeu, jogou no chão e nada! Então ele abriu o livro, e descobriu a magia da leitura. O monstro que adorava ler (36 páginas, R$ 28), de Lili Chartrand, é mais uma dica, que vem junto com uma certeza: literatura leve e divertida anima ainda mais o recesso escolar.