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Projeto pioneiro aproxima futuros gestores de segurança pública de comunidades carentes de Minas Gerais

Mar 03, 2011

O projeto Educadores para a Paz, desenvolvido pela Academia de Polícia Militar de Minas Gerais (APM-MG), une atividade prática às regras aprendidas em sala de aula sobre Direitos Humanos. A iniciativa é pioneira no gênero: levar os cadetes do segundo ano do Curso de Formação de Oficiais (CFO-PM) a escolas públicas em regiões carentes da cidade. Por meio de dinâmicas de grupo com crianças entre 9 e 10 anos, os futuros oficiais ensinam, aprendem e refletem sobre Direitos Humanos, cidadania e participação de cada um na formação de uma sociedade melhor.

Educadores1O projeto tem apoio de profissionais de pedagogia, que preparam os cadetes em cursos de capacitação com duração de cinco dias. Paola Bonanato Lopes, psicóloga da APM, afirma que o Educadores para a Paz cria uma via de mão dupla: “O policial, na função de educador, é um agente de transformação, mas também é transformado pela oportunidade de ser e conviver”. O impacto é sentido pelos participantes: “Passamos a perceber como somos vistos pela sociedade e refletimos sobre o que fazer para mudar, como construir uma imagem positiva da polícia em um local onde não há presença dela”, afirmam os cadetes Daniel Santos, Warley Dias e Felipe Bruno – e complementam: “Projetos como esse, além de nos acrescentar competências profissionais, nos engrandecem como seres humanos”.

Educadores2Daniel Felipe Amaral, Alexader Duarte Marinho e Leonardo Araújo da Silva, também “educadores para a paz”, acreditam que este projeto foi um engrandecimento profissional. “Nós, policiais militares, costumamos lidar com o resultado da infância desorientada, que é o adolescente ou o adulto infrator; participando do cotidiano dessas crianças pudemos compreender os problemas que as levam a se tornarem infratoras”, declararam.

Para o coordenador do projeto, capitão Cláudio Duani, o contato com crianças em risco social torna os futuros gestores de segurança pública mais conscientes da realidade do país. Em experimentos realizados com um grupo focal, Duani chegou à conclusão de que os cadetes que participam do projeto desenvolvem uma reação mais humanista diante de situações nas quais menores de 18 anos se envolvem em infrações, além de demonstraram ter maior domínio sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.Educadores3

O capitão acrescenta que “muitas crianças têm histórico de violência familiar, de familiares mortos em confrontos com policiais, por isso possuem uma certa ‘trava’, um receio em relação aos cadetes”. No decorrer dos jogos e do processo de aprendizagem que o curso proporciona, entretanto, Duani diz que essa primeira reação é quebrada e os estudantes mudam a percepção que têm da polícia, passando a vê-la como um grupo de pessoas que está ali para proteger seus direitos. Segundo um aluno da Escola Municipal Mestre Paranhos, localizada na região centro-sul de Belo Horizonte, “a presença de policiais sempre nos assustou, deixando-nos com medo, mas hoje sabemos que eles representam segurança”.

Logo PNEDH 2010O projeto teve início no segundo semestre de 2009 e já envolveu 900 crianças. A iniciativa deu tão certo que se tornou, em 2010, parte da grade curricular da APM. Além disso, ganhou destaque nacional ao conquistar a segunda colocação na categoria A Formação, a Pesquisa e a Extensão Universitária em Educação em Direitos Humanos do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos 2010, realizado pela Organização dos Estados Ibero-americandos (OEI), em parceria com a Fundação SM, o Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Mais informações sobre o PNEDH estão disponíveis em www.educacaoemdireitoshumanos.com.br.

Faça o download do projeto aqui e assista ao vídeo, disponível no Canal de Edições  SM do YouTube: http://www.youtube.com/edicoessm#p/u/5/_uUHyuVGVUM

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Logo_SMO Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.

No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.


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