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Literatura estimula reflexão de crianças e jovens no Dia da Não Violência
Jan 18, 2011
O Dia da Não Violência é comemorado em 30 de janeiro, em homenagem ao líder pacifista Mahatma Gandhi. Nesta data, reflexão e literatura formam uma combinação especial: é um excelente momento para que crianças e jovens descubram, nos livros e na vida, a importância de palavras como tolerância e respeito.
Livros que abordam o assunto de diferentes maneiras estão entre as sugestões de Edições SM, dando ênfase ao debate sobre a violência na história da humanidade e, ainda, à violência psicológica e doméstica nos dias de hoje. Ao todo, são dez obras de autores de diversos países.
Uma das histórias de 7x7 contos crus (144 páginas, R$ 40), do espanhol Ricardo Gómez, acontece em Beirute. Uma professora procura fazer com que a tabuada traga normalidade a mais um dia de combates, e a menina Fairuz não quer desenhar um caça F-16 nem prédios destruídos, mas uma ponte. Em estilo cortante, com teor ao mesmo tempo duro e emocionante, esse livro de contos fala de acontecimentos extremos e perturbadores, que levam o leitor a reorganizar sua maneira de olhar a realidade.
Um relato doloroso sobre a violência psicológica a que uma mãe submete a filha: esse é o tema de As duas mães de Mila (80 páginas, R$ 29), da francesa Clara Vidal. A obra acompanha a pequena Mila dos 9 aos 15 anos, em uma espécie de descida aos infernos: ela adoece em silêncio e desenvolve problemas psíquicos que a prejudicam na escola e acabam por fazer com que a mãe a trate como louca. Quando se sofre de “mal de mãe”, é longo o caminho para a cura.
Em O mundo flutuante (176 páginas, R$ 27), de Carlo Frabetti, ao presenciar o pai batendo na mãe, Bia foge de casa e vai parar, em plena noite, num parque deserto. Prestes a ser assaltada, a garota é salva por um homem estranho, muito pálido e vestido de preto, que vai acompanhá-la numa história misteriosa. Vampiros, mundos paralelos e livros enigmáticos dão sequência ao universo criado pelo autor italiano em O vampiro vegetariano.
O queniano Meja Mwangi é autor de Mzungu (192 páginas, R$ 28), que quer dizer “menino branco” em swahili. É a maneira como Kariuki chama Nigel, neto do dono da propriedade em que ele vive com sua família, no Quênia. Apesar das turbulências daquele ano de 1950 – o país entrava em uma violenta guerra por sua independência da Inglaterra –, Kariuki e Nigel se tornam grandes amigos. Eles descobrem que a verdadeira amizade precisa apenas de respeito e confiança.
Com linguagem poética e ilustrações delicadas que revelam o abismo entre os sonhos da infância e a violência das guerras, Nenhum peixe aonde ir (48 páginas, R$ 31), da canadense Marie-Francine Hébert, conta a história de uma menina e de sua família, que são obrigados a fugir de casa num dia ensolarado. Pode o inimigo ser alguém de quem gostamos? O que levar quando é preciso fugir? Como deixar para trás o peixe a quem se prometeu o mais belo universo?
Para entender o mundo – Os grandes desafios de hoje e de amanhã (152 páginas, R$ 49), escrito pelo francês Odile Gandon, apresenta ao leitor um questionamento: em um mundo cada vez mais complexo quanto às relações internacionais, aos mecanismos econômicos e aos avanços da Ciência, como compreender a realidade? Como entender a violência, a desigualdade, a necessidade de preservar o planeta? Este livro informa o jovem leitor sobre os desafios do mundo contemporâneo e dá instrumentos para desenvolver o senso crítico e participativo.
A jornalista e escritora francesa Sylvie Baussier apresenta a Pequena história da guerra e da paz (96 páginas, R$ 31). Todos os dias surgem imagens de guerras em várias partes do mundo. A violência organizada existe em todas as sociedades, afeta o cotidiano e acarreta consequências terríveis. Além das informações históricas, este livro traz relatos de sofrimento e coragem, ressaltando que a paz, apesar de não mostrar histórias excitantes como as da guerra, com bombas e mortes, é fundamental para a convivência entre os homens e deve ser vista como algo a construir dia após dia.
Em O punhal de Jade (144 páginas, R$ 28), do brasileiro Luís Dill, o jovem Edu, dezessete anos, está prestes a perder a virgindade com sua namorada, quando, de repente, vê-se enredado em um mistério. Tudo começa quando uma mulher aparece em sua casa, em plena madrugada, e pede que tome conta de um punhal com cabo de jade. Mas o que Edu não sabe é que, ao fazê-lo, vai se envolver em uma aventura policial cheia de suspense, personagens enigmáticos e um assassinato. A trama envolvente promove, além da imaginação, importantes reflexões sobre a violência urbana.
A narrativa do chinês Ange Zhang, Terra vermelha, rio amarelo (64 páginas, R$ 31), relata o começo da Revolução Cultural na China, em 1966. Ange retoma lembranças de sua juventude: inicialmente simpático às idéias da Revolução, aos poucos ele começa a perceber que algo não está certo, pois um clima de violência e desconfiança se instala por todos os lados. Forçado a trabalhar no campo, é lá que ele encontra tempo para refletir sobre seu futuro e sobre os acontecimentos de sua época.
Na França, o espetáculo público das execuções dos condenados à pena de morte, que prevaleceu até 1939, impressionou o espírito de muitos intelectuais, que lutaram contra essa violação do direito à vida. Um dos mais destacados desses intelectuais foi o escritor Victor Hugo, autor de Os miseráveis, entre outros livros. Victor Hugo: não à pena de morte (80 páginas, R$ 24), de Murielle Szac, conta de maneira romanceada, mas fiel aos acontecimentos históricos, como esta personalidade lutou contra o que chamava de “assassinato judicial”, em uma das mais belas e comoventes campanhas humanitárias da história.
O Dia da Não Violência foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) após o brutal assassinato de Gandhi, morto enquanto orava com outras 500 pessoas, na Índia, em 1948. Ele pregava a não reação aos atos violentos e tornou-se apóstolo desse movimento. O objetivo do ativista era mostrar que lutar contra o ódio sem reagir às agressões é a melhor forma de combatê-lo.
Mais informações sobre os livros de Edições SM estão disponíveis no site: www.edicoessm.com.br
O Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.
No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.
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